Escrito por Luis Dufaur | 29 Abril 2013
Artigos - Ambientalismo
O jornal britânico “The Daily Mail” escreveu que nos anos 70 que
cientistas e políticos estavam preocupados pela iminência de uma “idade
de gelo”. (Confira o artigo 'Esboço de novo relatório do IPCC destrói
mitos aquecimentistas')
Mas pouco depois mudaram, passando a achar o contrário. Isto porque
segundo publicações do estilo da revista americana “Time”, ONGs, ONU,
políticos e governos passaram a favorecer os cientistas que falavam de
um iminente “aquecimento global” gerado pelo homem.
O que houve?
De fato, desde o início dos anos 40, as temperaturas mostravam uma
tendência para o arrefecimento – explicou o jornal britânico. Os
professores então alertavam que se essa tendência continuasse, o mundo
sofreria crises de alimentação pela redução das safras provocada pelo
frio.
Para a revista “Newsweek” a evidência do arrefecimento era tão forte que
os “meteorologistas estavam sendo muito pressionados para lidar com
ela”. A revista deplorava que os políticos não acompanhassem essas
predições enquanto o mundo entrava numa nova “era de gelo”.
Porém, eis que em 1990 o Intergovernmental Panel on Climate Change –
IPCC divulgou um relatório surpreendente: o mundo estaria sofrendo um
“aquecimento global” sem precedentes, de consequências apocalípticas. O
relatório original foi objeto de mais três atualizações.
O homem estaria aquecendo o planeta e isso seria um crime de dimensões apocalipticas.
O IPCC foi convocado pela ONU, recebia o apoio de mais de uma centena de
países, e dizia reunir o consenso de 2.500 dos supostamente maiores
especialistas em climatologia e ciências conexas.
O indiano Rajenda K. Pachauri, presidente do IPCC desde 2002, e o então
senador americano Al Gore – também apóstolo da mesma ideia –, ganharam
em 2007 o Prêmio Nobel da Paz, por conscientizarem o mundo sobre os
iminentes e terríveis perigos que esse aquecimento geraria.
Seguiram-se décadas de polêmicas e denúncias de erros e fraudes nos
relatórios do IPCC, nos escritos de Al Gore, bem como o envolvimento
desses arautos alarmistas em negócios obscuros que exploravam os pânicos
aquecimentistas.
O alarmismo ficou posto numa situação insustentável.
O mais recente esboço do futuro relatório do IPCC – o 5ª da série – muda
profundamente a perspectiva e prevê que nos próximos anos a tendência
será para o esfriamento global muito lento.
O fato espantoso é que, somando e subtraindo, nos últimos 50 anos a Terra só aqueceu 0,5 graus Celsius.
E segundo os registros do Met Office, o famoso serviço meteorológico
inglês, nos últimos 16 anos as temperaturas ficaram estacionárias, com
tendência para baixo.
Porém, nesses anos, o “aquecimento global de origem humana” virou uma
espécie de dogma científico que não tolerava dissidência. E seus
opositores foram estigmatizados como perigosos hereges.
A teoria aquecimentista nunca foi bem testada. Tampouco foi admitida uma
verificação da afirmação gratuita segundo a qual o CO2 era o vilão que
nos levaria ao fim do mundo.
Os geólogos apontavam que houve períodos nos quais a parte do CO2 na
atmosfera foi até mais dez vezes maior que a atual e que é natural
passar por oscilações. O mundo pode conviver perfeitamente com mudanças
na proporção de CO2.
Na correlação temperatura-CO2, muitos cientistas “punham o carro na
frente dos bois”, quando as provas mostram que os níveis de CO2
acompanham as oscilações da temperatura, e não o inverso.
O cientista australiano David Archibald mostrou a notável correlação
entre a atividade solar e o clima da Terra nos últimos 300 anos. Essa
correlação que qualquer camponês conhece ficou desconhecida dos
aquecimentistas, que insistiam no dogma diabolizador do CO2.
Na realidade, por detrás dessas teorias científicas abstrusas havia interesses dissimulados.
Foi uma manipulação para justificar novos impostos e controles – leia-se mais socialismo de Estado.
Foi também uma manipulação para enriquecimentos mal explicados.
Mas, sobretudo, interesses ideológicos: os antigos militantes da galáxia
anti-ocidental cuja cabeça era o comunismo soviético, haviam perdido o
comando, levando o comunismo a jazer no fundo do desprestígio.
Foi então que, numa arriscada jogada, tentaram implantar um comunismo
global disfarçado de verde sob a bandeira do ambientalismo.
Hoje se impõe a evidência de que o “aquecimento global antropogênico”
foi um mito: a temperatura global está oscilando bem nos limites
normais, e em nossos dias está até um pouquinho mais fria do que a média
na maior parte da historia da Terra – concluiu o “Daily Mail”.
Luis Dufaur, escritor, edita o blog Verde, a cor nova do comunismo.
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